Hoje nos reencontramos em mais
uma das tantas felizes vezes...
Nos conhecemos na faculdade, nos
anos 80, muita ombreira e brincos maiores que as orelhas. Muitas horas de
estudo, trabalhos em grupo, seminários, neve (sim!!! Em 1984 nevou em Porto Alegre!!) e a faculdade
inteira de Psicologia correu para o pátio do Champagnat, lamentável não existir
celular, máquina digital e nem rede social!
Nos formamos em momentos
distintos e seguiu-se um “time”, um longo “time”... Cada qual seguiu sua
estrada, nunca esquecendo o vínculo que nasceu e tornou-se naquela amizade.
Não havia tecnologia para
encontrar pessoas com a facilidade dos nossos dias, mas, ainda assim, aquilo
que foi conquistado se conservou num universo de amor da qualidade de quem não
precisa cobrar presença, notícias, respostas, porque só o corpo físico estava
distante, a presença, sempre no coração.
Nos anos 90 nos reencontramos no
Restaurante Copacabana, cada uma com muitas histórias para compartilhar. Em
cada reencontro muita emoção, mas as mudanças nos colocaram novamente em
caminhos diferentes.
Novo século, novo reencontro para
nossa felicidade. O impressionante é que reparamos que nos víamos como se nunca
houvéssemos nos separado... Sabe aquela coisa de encontrar como se nos víssemos
todos os dias? Pois era como se em cada
reencontro alimentássemos mais e mais o nosso vínculo.
A admiração mútua nos fez criar
uma parceria de trabalho, nos colocando ombro a ombro na criação e
desenvolvimento de cursos que são a nossa filosofia de vida. Crescemos juntas
com a experiência de cada um dos nossos alunos.
Também dividimos consultório e
até casa! E bailes, fondue, karaokê, lareira, barras de chocolate, vinhos e
queijos!
Mudanças, troca de profissão, formatura,
viagem ao exterior e continuamos nos reencontrando em sonhos e lembranças e agora
numa tela chamada rede social...
E foi através desta rede que
apareceu a notícia de mais uma separação...
Mas que separação?
Como podem se separar duas almas
emanadas no amor incondicional que sempre perpetuou a presença junto ao
coração! Cobranças? Para que cobranças,
então? Não há necessidade de cobranças numa relação de amizade madura, equilibrada,
pois são a insegurança e os medos que geram cobranças.
Como diz Martha Medeiros, quando existem
afinidades numa relação, mesmo que haja a distância, ao ocorrer o reencontro, é
como se anulassem o espaço, o tempo e a separação.
Olga Maria
Marileide Raupp
Olga Maria
Marileide Raupp